O Brasil não venceu a Copa do Mundo de 2014. Mas, no ano passado,
liderou o mercado de transferências de jogadores pelo mundo. Dados
divulgados nesta quarta-feira pela Fifa revelam que o Brasil “exportou”
689 jogadores e “importou” 646. O volume, porém, é inferior aos números
de 2013, quando os clubes do País venderam ao exterior 746 atletas.
Segundo a Fifa, países que tiveram uma boa participação na Copa do Mundo
em 2014 registraram uma alta na venda de seus atletas, de cerca de 18%.
Um dos exemplos foi a Costa Rica. No total, as transferências
internacionais de jogadores superaram a marca de US$ 4 bilhões (mais de
R$ 10,2 bilhões) em 2014, um recorde. No total, foram 13 mil
transferências, 2,9% a mais que em 2013. Em termos de valores, a alta
foi de 2,1%, passando de US$ 3,9 bilhões (R$ 10 bilhões) em 2013 para US
4,06 bilhões (R$ 10,4 bilhões). Contando também as transferências de
brasileiros entre clubes estrangeiros, o País também aparece como a
nacionalidade mais requisitada no mercado. Em 2014, 1.498 brasileiros
foram vendidos pelo mundo.
Se o Brasil foi o que mais vendeu, o País não foi o que mais lucrou. A
Espanha somou uma renda de US$ 667 milhões (em torno de R$ 1,7 bilhão)
com a venda de seus jogadores. Os clubes ingleses foram os que mais
gastaram, com US$ 1,1 bilhão (por volta de R$ 2,8 bilhões).
Outro dado apontado pela Fifa é que um total de 1,7 mil
transferências de jogadores de menos de 18 anos foram solicitados por
agentes. A entidade passou a investigar e punir clubes que estejam
tentando driblar a lei para comprar menores de idade e, assim, evitar
pagar altos preços pelos craques. O Barcelona já foi punido e, agora, o
Real Madrid também é investigado. Em 2014, os intermediários, agentes e
empresários ficaram com US$ 236 milhões (aproximadamente R$ 607 milhões)
em comissões, 8,2% acima dos números registrados em 2013. Em médias, os
jogadores negociados tem 25 anos.
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